terça-feira, 25 de dezembro de 2012


Passei meus anos de escola, sendo sempre o patinho feio, sendo alguém que só era vista como amiga. Assim que começaram os namorozinhos, adivinha quem ficou sozinha? Pois é. A partir daí, eu criei dois mecanismos de defesa, que de fato, funcionavam muito bem: ignorância gratuita e comicidade exagerada. Aprendi também, que a bebida era um paliativo eficaz. Mas, só um paliativo.  E eu me regava deste, juntamente com estranhos, com casualidades e achava eu, que ali, era minha felicidade. Acabava exagerando, dormindo com mais alguém, beijando bocas que nunca seriam minhas. Acabei sozinha. Nunca recebi um telefonema no dia seguinte, nunca me deixaram um bilhete no meu travesseiro ou mensagem de “Quero te ver de novo”.  Acho que o título de mal amada se encaixa perfeitamente a mim. Não que isso seja motivo de orgulho, não que não me traga aprendizados, mas me traz muita desconfiança, muita frieza e dor. Eu sinto muito por vocês que gastam minutos lendo isso, que de alguma forma, eu contribuo pra um tempinho de tristeza, mas é a única forma de “chorar”, de colocar pra fora. No mais, eu espero a vida melhorar.


Um comentário:

  1. Então a sua anedota começa na escola e termina com o fato de que a sua grande prioridade não era (é?) o estudo?

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