Passei meus anos de escola, sendo
sempre o patinho feio, sendo alguém que só era vista como amiga. Assim que
começaram os namorozinhos, adivinha quem ficou sozinha? Pois é. A partir daí,
eu criei dois mecanismos de defesa, que de fato, funcionavam muito bem:
ignorância gratuita e comicidade exagerada. Aprendi também, que a bebida era um
paliativo eficaz. Mas, só um paliativo.
E eu me regava deste, juntamente com estranhos, com casualidades e
achava eu, que ali, era minha felicidade. Acabava exagerando, dormindo com mais
alguém, beijando bocas que nunca seriam minhas. Acabei sozinha. Nunca recebi um
telefonema no dia seguinte, nunca me deixaram um bilhete no meu travesseiro ou
mensagem de “Quero te ver de novo”. Acho
que o título de mal amada se encaixa perfeitamente a mim. Não que isso seja
motivo de orgulho, não que não me traga aprendizados, mas me traz muita
desconfiança, muita frieza e dor. Eu sinto muito por vocês que gastam minutos
lendo isso, que de alguma forma, eu contribuo pra um tempinho de tristeza, mas
é a única forma de “chorar”, de colocar pra fora. No mais, eu espero a vida
melhorar.
Então a sua anedota começa na escola e termina com o fato de que a sua grande prioridade não era (é?) o estudo?
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